A fotografia pretende representar a realidade, movimentando a identidade individual e colectiva através da memória estabelecida nesse momento. Igualmente a travar o tempo, a escrita congela a experiência humana e remete a imortalização dessa essência para o observador e para as suas fotografias mentais.
Com esta ideia em mente, tentei criar um paralelismo entre os meios da fotografia e da escrita. Ambos, até quando consumidos apenas um minuto depois da sua criação, transformam um presente capturado em um passado consumido, originando a memória para aqueles que presenciaram esse momento.